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Vem utilizar os sinónimos para mudares a aparência da história “A cerejeira da Lua” e verás as diferenças.
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Extracto de texto retirado do conto
“A Cerejeira da Lua” de António Torrado
"O imperador, habituado a confiar no mestre, corresponde ao mandado.
- Este bordão, que ambos seguramos, há-de levar-nos à Lua - brada, num acesso de inesperada força, o sábio ou mago Tien-o-Tzê. - Não abra os olhos Majestade, que eu vou lançar o bordão ao céu.
O imperador Meng Uóng, de pálpebras apertadas, sente, num arrepio, que os pés, calçados com finas babuchas escarlates debruadas a pérolas, se soltam do solo e divagam no vazio como se os tivesse suspensos de um baloiço.
- Não abra os olhos, Majestade - torna a recomendar-lhe Tien-o-Tzê. A voz dele ressoa em eco, repercutida por toda a abóbada celeste: Não abra... não abra... não abra os olhos, Majestade...
Vão longe? Vão perto? Por onde voga o bordão a que sábio e imperador se fincam como náufragos que rodopiassem no turbilhão de uma tempestade silenciosa? O imperador pergunta e não quer achar resposta.
Um vento ciclónico e cada vez mais frio encortiça-lhe o rosto crispado. É insuportável. Manter os olhos fechados, agora, não custa. Mais custaria abri-los.
O vento pacifica-se em aragem. O frio em amenidade.
Aos ouvidos do jovem imperador soam, primeiro indistintamente depois mais nítidos, os acordes de guitarras e vozes femininas, numa fresca melopeia de boas--vindas. De súbito, os pés encontram chão.
- Pode abrir os olhos, Majestade - comanda o sábio numa entoação de riso.
Ah! Eis a Lua! A seu lado, Tien-o-Tzê recupera só para ele a vara de cerejeira e enterra-a no musgo esbranquiçado."
“A Cerejeira da Lua” de António Torrado
"O imperador, habituado a confiar no mestre, corresponde ao mandado.
- Este bordão, que ambos seguramos, há-de levar-nos à Lua - brada, num acesso de inesperada força, o sábio ou mago Tien-o-Tzê. - Não abra os olhos Majestade, que eu vou lançar o bordão ao céu.
O imperador Meng Uóng, de pálpebras apertadas, sente, num arrepio, que os pés, calçados com finas babuchas escarlates debruadas a pérolas, se soltam do solo e divagam no vazio como se os tivesse suspensos de um baloiço.
- Não abra os olhos, Majestade - torna a recomendar-lhe Tien-o-Tzê. A voz dele ressoa em eco, repercutida por toda a abóbada celeste: Não abra... não abra... não abra os olhos, Majestade...
Vão longe? Vão perto? Por onde voga o bordão a que sábio e imperador se fincam como náufragos que rodopiassem no turbilhão de uma tempestade silenciosa? O imperador pergunta e não quer achar resposta.
Um vento ciclónico e cada vez mais frio encortiça-lhe o rosto crispado. É insuportável. Manter os olhos fechados, agora, não custa. Mais custaria abri-los.
O vento pacifica-se em aragem. O frio em amenidade.
Aos ouvidos do jovem imperador soam, primeiro indistintamente depois mais nítidos, os acordes de guitarras e vozes femininas, numa fresca melopeia de boas--vindas. De súbito, os pés encontram chão.
- Pode abrir os olhos, Majestade - comanda o sábio numa entoação de riso.
Ah! Eis a Lua! A seu lado, Tien-o-Tzê recupera só para ele a vara de cerejeira e enterra-a no musgo esbranquiçado."
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